Mente-me
Vento rubro que deambulas
Em murmúrios de falsas esperanças
Em lamentos de surdina
No crescente das folhas
Mente-me...
Nesse rodopio que se esvazia
No doce perfume de uma tenra rosa
Colhida no soluço
De uma gota inocente
Mente-me...
Mente-me...
Quando as tuas passadas
São pedras de um tempo
Deixando na alma o sabor
De um travo arrepiante
Mente-me...
Mente-me...
Despido de ti
Mostra-me a aragem das mãos
Talvez elas sejam o abrir
De uma primavera
Mente-me...
Mente-me...
Vento...
Porque sei onde estou
Mas não sei de onde vens.
Mente-me...
Só hoje com a verdade!
1 comentário:
Existem palavras que o vento não fala, letras que o vento não cala, silêncios mudos, ruidosos e confusos, que hoje, no teu ouvido, a verdade ele conte em sussurros..
Beijo Sentido
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