
Reza a história que havia um País virado para o Atlântico
Cheio de navegadores,que descobriram o mundo até onde o olhar não alcança
e um povo que lhe corria nas veias o sangue da aventura e tinham a garra que causava a inveja a outros povos.
Com o tempo os reis deram lugar a outras formas de governar.
E o povo começou a sentir o silêncio roer-lhe a alma,uns fugiram da fogueira
outros ficaram para que neles se cumprisse o sentido do quero posso e mando.
Trabalhavam solo a solo,comiam o pão que as mãos mirradas amassavam.
O tempo foi o melhor confidente guardou memórias,desterros,gritos fechados
num céu vermelho.
Formaram-se exércitos.embarcaram-nos para terras de áfrica em defesa
de um orgulhosamente só.Regressaram com todas as mazelas e as fileiras
desfizeram-se deixando as marcas da inutilidade.
Até que em Abril uma madrugada despontou.um sol devolveu-nos a liberdade
iniciava-se então a democracia.
Entrevistas,comicios,canditaturas e logo o povo foi chamado a dar o primeiro
salto num trampolim adormecido.
Encheram-se as almas de canticos,artistas libertavam o seu pensamento.
E a história caminhava e com ela o trampolim ali quieto na expectativa
de um salto que nos desse o ouro.Como ele estava enganado!Pobre trampolim!
Vieram os democratas,olhos e mãos directos ao metal,palavras muitas intenções
davam uma biblia e depois o pedidozinho ao povo:Votem em mim porque vai ver
que até lhe arranjo qualquer coisinha que vai ganhar uns trocos!
E o Povo saltava o trampolim cheio de garra sempre com a chama da esperança
acesa .
Era a hora certa de compadrios e então os tentáculos movem-se no sentido
de tudo ser permitido sem nada transpirar para fora,mas foi sol de pouca dura
o povo olhou o trampolim saltou e GRITOU até que alguns sairam com a promessa de um dia voltarem
para terminar o trabalho encetado.
De novo surgiram promessas,rostos novos,discursos bem maquilhados,agora acompanhados de uma troika
que actua a bem de cada país pobre e o povo nem olha o trampolim!Reza por essa
bendita troika e acendem-se velas por todos os lugares!
Disparate,arrogância,prepotência,descontrol total,buracos e sacos sem fundo
derrapagens atrás de derrapagens,mas a justiça cegou e o povo emudeceu.
Roubaram-lhes a esperança,o país, as migalhas menos trampolim! Está vivo
o sangue pula-lhe!
Espera-nos o salto!Não o mortal mas o salto para a honestidade,dignidade
num TRAMPOLIM sem mácula!
Cheio de navegadores,que descobriram o mundo até onde o olhar não alcança
e um povo que lhe corria nas veias o sangue da aventura e tinham a garra que causava a inveja a outros povos.
Com o tempo os reis deram lugar a outras formas de governar.
E o povo começou a sentir o silêncio roer-lhe a alma,uns fugiram da fogueira
outros ficaram para que neles se cumprisse o sentido do quero posso e mando.
Trabalhavam solo a solo,comiam o pão que as mãos mirradas amassavam.
O tempo foi o melhor confidente guardou memórias,desterros,gritos fechados
num céu vermelho.
Formaram-se exércitos.embarcaram-nos para terras de áfrica em defesa
de um orgulhosamente só.Regressaram com todas as mazelas e as fileiras
desfizeram-se deixando as marcas da inutilidade.
Até que em Abril uma madrugada despontou.um sol devolveu-nos a liberdade
iniciava-se então a democracia.
Entrevistas,comicios,canditaturas e logo o povo foi chamado a dar o primeiro
salto num trampolim adormecido.
Encheram-se as almas de canticos,artistas libertavam o seu pensamento.
E a história caminhava e com ela o trampolim ali quieto na expectativa
de um salto que nos desse o ouro.Como ele estava enganado!Pobre trampolim!
Vieram os democratas,olhos e mãos directos ao metal,palavras muitas intenções
davam uma biblia e depois o pedidozinho ao povo:Votem em mim porque vai ver
que até lhe arranjo qualquer coisinha que vai ganhar uns trocos!
E o Povo saltava o trampolim cheio de garra sempre com a chama da esperança
acesa .
Era a hora certa de compadrios e então os tentáculos movem-se no sentido
de tudo ser permitido sem nada transpirar para fora,mas foi sol de pouca dura
o povo olhou o trampolim saltou e GRITOU até que alguns sairam com a promessa de um dia voltarem
para terminar o trabalho encetado.
De novo surgiram promessas,rostos novos,discursos bem maquilhados,agora acompanhados de uma troika
que actua a bem de cada país pobre e o povo nem olha o trampolim!Reza por essa
bendita troika e acendem-se velas por todos os lugares!
Disparate,arrogância,prepotência,descontrol total,buracos e sacos sem fundo
derrapagens atrás de derrapagens,mas a justiça cegou e o povo emudeceu.
Roubaram-lhes a esperança,o país, as migalhas menos trampolim! Está vivo
o sangue pula-lhe!
Espera-nos o salto!Não o mortal mas o salto para a honestidade,dignidade
num TRAMPOLIM sem mácula!