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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Espaço Vazio



São palavras que nascem entre a saudade
Que abraça a alma
E o grito que aperta o peito
Deixando deslizar a pena
Qual voo suave
Sobre o azul
Que nos toca o espírito
São palavras de poetas
Artesãos da palavra
Trazem nas mãos migalhas de alma
No olhar um desejo quase divino
Na boca uma tocha acesa
No pensamento memórias
De quem largou o cais
No veleiro da esperança
São palavras no vazio do espaço
Madrugadas cheias de orvalho
Almas desnudadas
Num fado de lamentos
Lágrimas de contas dedilhadas
A cada suspiro

E tudo isto renasce
Entre um olhar grávido de esperança
E o espaço vazio
Que rodopia no tempo.

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