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domingo, 22 de julho de 2007

Calai-vos obreiros de guerras infindas
Que percorreis todas as escarpas
Desta eterna mancha verde
Soprai um fim de névoas
Desfazei esta maré de sangue
Que o vento esconde
No soluçar da noite
Segurai os dedos loucos
Das armas sem rumo
Aquietai as vitórias e os medos
Que despertam no olhar
A ilusão perfeita
De quem dilata o grito
Na hora em que a alma
É um rosto quebrado
Em perfeiro holocausto
Calai-vos!
Porque a dor já não tem nome
Nem morada certa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Presto a minha dedicada homenagem a quem escreve o SENTIR em liberdade de uma maneira fluida.
Obrigado pela leitura.