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sábado, 9 de junho de 2007

Abrem-se as Mãos



Abrem-se as mãos suaves como brisa
Poisam na teia fixa
Entre a dor e o peso das lamúrias
Matam o tempo profanado
Essa eternidade
Que um dia lhes fugiu entre os dedos espalmados
Eternidade?
Será um tempo a não ter tempo?
Ou uma infância de memórias?
Ou pedras escavadas nos olhos da montanha?
Ou palavras que chovem no coração da noite?
Abrem-se as mãos
Crucificando este quase-sendo
Sem remir nada.

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