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segunda-feira, 25 de junho de 2007

MARÈ CHEIA



Este vai e vem de água
Doce
Melodioso
Sacode-me o pensamento
Oiço-o neste Silêncio
Naco do Infinito
Tomo-O
Nestas mãos
Feitas espuma
Olho-o
Deixando as lágrimas soltas
No rosto deste mar
Paro
Cerro o tempo
Entre as frinchas desta névoa
Porque á Alma
Basta esta maré cheia
Ao nascer um sonho.

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