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quarta-feira, 6 de junho de 2007
Brisa
Inconstante sobre o tempo
Vai deslizando qual ave
Sobre um céu escorregadio
Desce ao fundo das águas
Lavando o rosto do cansaço
Assobia entre as frinchas da alma
Renovando cada hora viciada
Deixando nas mãos nuas
A frescura de um sopro.
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