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quarta-feira, 6 de junho de 2007

Não



Não quero recolher
Gotas de um velho outono
Onde os sentidos
São amarras
Presas em fronteiras
De olhares grávidos de silêncio
Não.....
Não quero o parto fácil
De uma beleza fria
Onde o nunca é o nada
E o sonho é letargia
Não......
Não quero esta lama
Estas pedras ocas
Que o mar leva na água
Arremessando contra as paredes
Do tempo
Não!
Só quero o que me basta
Nas sobras do que me falta.

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