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terça-feira, 31 de julho de 2007

Mãos de Papel


Duas linhas caídas de um corpo
Nasceram no fundo da alma
São anseios profundos
São lágrimas de um sol
São espelhos de uma partilha
São abraços sem fim
São madrugadas no meu entardecer
São a saudade de um rosto
São e sempre serão obras incompletas
No meu ser
As minhas mãos de papel.

3 comentários:

Anónimo disse...

As tuas mãos desenham no céu a pureza das palavras.

Embryotic SouL disse...

Perfeita valsa de letras. Mãos, elemento sem rosto, suave viajante, meigo amante, do corpo, da alma, de um coração caminhante...

Uma imagem, um olhar verde, outro azul, uma lenda, sete dioceses, uma rocha no meio de nada...

BF disse...

Mãos que executam os sentires do coração.

Beijoquinhas
BF