Sou a água que lavas o cansaço
Quando te curvas sob o tempo
E a tua alma inerte
Contorce-se na dor que de ti se abeira
Sou o grito
Sou o grito
O caminho
O destino
O canto esquecido
Na tua pena solta
Quem sou?
Quem sou?
Talvez o poema que te abraça
No silêncio.
1 comentário:
Os teus pés são navegantes na espuma, o teu cabelo dança em descuidada ironia, suave viagem de ondulante onda em tua boca, duas sílabas sopradas em mágica melodia…
Bom domingo
Doce beijo
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