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quinta-feira, 17 de maio de 2007

Quem Sou





Sou a água que lavas o cansaço
Quando te curvas sob o tempo
E a tua alma inerte
Contorce-se na dor que de ti se abeira
Sou o grito
O caminho
O destino
O canto esquecido
Na tua pena solta
Quem sou?


Talvez o poema que te abraça

No silêncio.

1 comentário:

o alquimista disse...

Os teus pés são navegantes na espuma, o teu cabelo dança em descuidada ironia, suave viagem de ondulante onda em tua boca, duas sílabas sopradas em mágica melodia…

Bom domingo

Doce beijo