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quinta-feira, 10 de maio de 2007

Avé Maria de uma Poetisa


Avé Maria!Escuta-me nesta hora
Que é silêncio no meu ser
Não tardeis!
Acendei na minha alma
A fogueira do amor
Limpa o sal do meu rosto
Com as mãos do teu eterno carinho
Avé Maria!Cheia de graça
Olha-me neste corpoGrão de areia!
Toma-o na tua mão
Esvazia-o!
Molda-o!
Retoca-o!
Aconchega-me esta fé
Perfuma-o com a tua luz
Tira-me desta alma
As vestes do luto e da aflição
Reveste-a com o manto da paz
Para que eu seja em tudo
A imitição do fruto bendito
Que tu gerasteEm espírito
Bendita sejas tu Maria
Que caminhas entre as mulheres
Fazei delas um instrumento
Ou sómente palavra
Que se espraia na única verdade
Do viver e construir
Do partilharDo abraçar
Mãe de Cristo!
Agora sim já és parte de mim
Oras em mim
Tomaste em teus braços a minha cruz
E fizeste de uma pecadora
A esperança!
A harmonia !
O renascer!
Avé Maria
Deixa-me unir as tuas ás minhas mãos
E nessa tela imensa que é a vida
Iremos colorir todos os sonhos
Dar-lhes corpo e voz
Soltá-los neste universo
E nascerá no meu ser
Uma nova vida.

1 comentário:

o alquimista disse...

Os teus olhos estão repletos de palavras, são imenso oceano de profundo sentir, guardam a mágoa, a esperança que te impedem o partir, olhos que vêm para além do infinito...

Boa semana

Doce beijo